A abóbora pertence ao grupo dos hortícolas, pelo que apresenta elevado teor de água (superior a 90%) e, por isso, o seu valor energético é muito baixo, cerca de 11 kcal/100g.
Existe na natureza em vários tamanhos e formas e as tonalidades da polpa vão desde o amarelo muito claro, quase branco, ao laranja escuro. A sua riqueza em vitamina C, vitamina A e betacarotenos (percursores de vitamina A) confere-lhe elevado poder antioxidante, beneficiando o sistema imunitário. A luteína e zeaxantina, pertencentes ao grupo dos carotenoides, são pigmentos responsáveis pela tonalidade da abóbora e têm sido associados à manutenção da saúde ocular.
A abóbora fornece também quantidades interessantes de potássio (200mg/100g), mineral envolvido no controlo da pressão arterial, e é ainda uma boa fonte de cálcio, ferro, magnésio, zinco e riboflavina (vit. B2).
Na culinária, a abóbora é bastante versátil, uma vez que se aproveita quase tudo. A polpa é habitualmente utilizada para fazer sopa, sobremesas e doces/compotas, sendo que estes últimos devem ser consumidos com moderação, tendo em conta o elevado teor de açúcar que lhes é característico.
As pevides, depois de secas, podem ser incluídas no lanche, nos batidos de fruta e nas saladas, por exemplo. São uma boa fonte de gorduras polinsaturadas e de minerais como o zinco, ferro, magnésio e fósforo e apresentam propriedades hipoglicemiantes que ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue, constituindo portanto, opções interessantes para pessoas com diabetes Mellitus ou com excesso de peso.
Contêm também quantidades interessantes de triptofano, aminoácido percursor do neurotransmissor serotonina, que por sua vez é responsável pela sensação de bem-estar e relaxamento. As versões sem sal devem ser preferidas.